I Still Believe in love, so what?

E se passa mais um dia comum… aquele momento em que a rotina me sufoca e a única coisa que tive vontade de fazer foi passar o tempo livre deitada no sofá, pilhas de coisas pra estudar e paciência nenhuma na reserva, decidi me distrair com os meus seriados (ultimamente as únicas coisas que não me decepcionaram, ainda). Os meus dias têm sido os mais parados essas últimas semanas, é incrível como pequenos acontecimentos podem mudar tua rotina e teu humor, o problema é que eu sempre vou juntando todas essas pequenas coisas que acontecem, sou daquelas que guarda tudo pra si e um dia ou outro explodem. Alguns explodem nos familiares, nos amigos, outros preferem agir normalmente na frente dos outros e essa sou eu, a menina alegre, engraçada, simpática e que faz de tudo para ver quem está ao seu redor ficar bem, mas por dentro na maior parte das vezes nada está realmente lindo como o sorriso branco de cada dia. Queria entender porque os sentimentos nunca são suficientes. Isso cansa muito, e eu cansei. Cansei de sentimentalismo barato, cansei de ‘eu te amo’ mais falado que ‘bom dia’, cansei de quem se diz uma coisa pra te fazer acreditar no melhor até ser conveniente para ela e quando não mais, se mostra o oposto e você é descartado como lixo, cansei de correr atrás, cansei de achar que ‘dessa vez’ vai dar certo, cansei de esperar pelo príncipe encantado. Esse é o problema de quem é romântico nesses dias atuais, você acaba se dando mal porque não consegue mais acompanhar o ritmo das outras pessoas. É que chega um dia em que você cansa dessas procuras sem fim, aquela balada já não parece mais ‘tão’ animada assim, chega um momento em que você prefere ficar em casa, assistir um filme, e nada melhor do que uma boa companhia. Sei que isso não acontece só comigo, mas quando eu olho a minha volta parece que essa dificuldade é como um imã pra mim, vejo por aí tanta gente ‘tocando o foda-se’ e no outro dia encontrando o ‘big love’ ali na esquina mais próxima, e eu aqui esperando que algo mude, esperando minha vez, vez essa que nunca chega e eu começo a pensar se o problema não sou eu. Será que sou eu? Será que é só coisa da minha cabeça? Será que ainda é muito cedo? Será que eu realmente já não me permito mais? Vejo pessoas com quem estudei no colégio já tendo filhos por aí, e eu aqui esperando por alguém que faça a diferença… esperando por alguém que goste de mim do jeito que sou, e que segure minhas mãos e diga que vai estar pra sempre comigo no matter what. Sonho? Ilusão? Espero que não… E, na pior das hipóteses, eu vou começando a desgostar das pessoas, a desacreditar no que dizem, a menina doce que sempre procurou o melhor nas pessoas agora vai ficando ácida. Apesar de tudo, quando me perguntarem se ainda acredito no amor? A resposta, definitivamente, será ‘SIM’, mesmo nunca tê-lo provado, no fundo eu ainda acredito que um dia ele irá aparecer pra mim, do jeito mais inoportuno e então me deixará segura embaixo dos seus braços, e me mostrará que a espera valeu a pena.

Nômades na terra dos “EMPTY”

As pessoas estão cada vez mais condicionadas a essa história de “coração partido”, em falar que essa é a pior sensação do mundo e que queriam apenas não ter coração, ou não sentir nada por ninguém. Mas estas não tem a menor noção da falta que um coração partido faz nas pessoas que simplesmente não sentem nada.

Não sentir nada não é uma opção, somente você está lá com uma pessoa legal, uma pessoa que te faz sorrir, alguém que você sabe que estará lá num futuro com você sem medir esforços, e você simplesmente não consegue sentir o mesmo, não consegue enxergar futuro com essa pessoa, começa a encontrar defeitos nessa pessoa que nem mesmo existem, e você faz de tudo pra tentar fazer o certo, mas no final o certo mesmo é deixar que essa pessoa vá e encontre alguém que consiga correspondê-la de tal modo que você não consegue. Você não consegue suprir as necessidades de ninguém, você não supre as suas próprias necessidades, porque você não consegue deixar esse pensamento de “o que eu estou fazendo aqui”, e “eu não sinto absolutamente nada por essa pessoa, a quem eu estou tentando enganar”.

E esses pensamentos te consomem de um jeito que a única coisa que você queria era sentir aquelas faíscas por dentro, sentir as tão famosas borboletas no estômago, mas ao invés disso tudo que você sente é esse vazio inacabável, inabalável, inatingível e espera por alguém que vá mudar tudo isso, mas esse alguém nunca chega, e você se cansa dessas procuras, você se cansa e começa a se isolar de tudo e de todos. Se isso ajuda? NÃO.  NÃO MESMO. Mas você prefere isso, a ter que demonstrar isso para quem está ao seu redor. E as pessoas começam a dizer que você está estranho, perguntam o que está acontecendo, mas elas não entenderiam não é mesmo, afinal o MAL DO SÉCULO é ter o coração partido, e não sentir NADA é ser “O/A CARA”. Sabe aquele cara, ou aquela garota que sai pegando um ou outro por aí, e nunca se prende a ninguém? Os famosos ‘nômades’? Eles não se prendem a ninguém, por não encontrarem alguém que acenda as faíscas, que façam as borboletas enlouquecerem, e o seu nomadismo é tão somente essa busca eterna. Pois é queridinhos é desse jeito que a banda toca. Na terra dos “EMPTY”, um coração partido vale OURO!

Seria eu se não fosse você…

Vai demorar uns dias pra voltar a sorrir
Vai esquecer de tudo aos poucos, aprender a sentir falta
A deixar de lado o que sente, disfarçar a insatisfação
Engolir o choro
Transparecer apenas o que lhe convém
Se mostrar forte, segura de si, mas na verdade…

Não aguenta mais a sensação de não encontrar nessa vida
Algo parecido com o que achou que a vida seria

Vai caminhar sozinha, procurar em um abraço qualquer
Razão pra dizer que ama, mantendo uma distância confortável
E não se entregando jamais por inteiro…
Vai sufocar o coração que não desistiu

E não aguenta mais a sensação de procurar nessa vida
Algo parecido com o que achou que a vida seria
E não encontrar…

(Érico Junqueira)

Future Broken Heart

Será que sou só eu que acho que as pessoas estão cada vez mais ignorando os sonhos e preferindo a realidade monótona. Será que é medo? Mas medo de que? De se empolgar com o sonho, de criar esperanças por algo que talvez NEM ACONTEÇA? Mas porque não arriscar? Vai que um dia acontece, vai que um dia dê certo, e você conseguiu apenas pelo fato de não deixar de acreditar e correr atrás de seus sonhos, ou até mesmo de uma vontade de ir além num relacionamento.

Talvez esse medo venha de um histórico, e é um histórico do qual, com certeza, não se tira nada de bom. Provavelmente já se sentiu na pele a dor de um sonho destruído ou de um amor não correspondido. Falemos um pouco mais sobre esse tópico de amor não correspondido.

Depois da criação do termo ‘ficar’, tudo ficou mais difícil. Antes para estar com alguém você ao conquistá-la, automaticamente estava namorando, hoje em dia você tá com uma pela manhã, pela noite já ta dando ‘uns PEGA’ (rs) em outro alguém. O tenso de tudo é quando alguém desse relacionamento conhecido como ‘relacionamento aberto’, ou não curte essa de ‘ficar por ficar’ ou se apaixona, infelizmente nem todos são agradados. Chegamos a um ponto da conversa (uau, eu converso sozinha, haha) interessante, quando alguém se apaixona. Caraleo (malz a expressão… ah foda-se, rs), se apaixonar por alguém que não demonstra bem os sentimentos é FODA, primeiro que se apaixonar por alguém já é assinar sua sentença de morte, porque qualquer coisa que o companheiro(a) faz é motivo pra você achar que ele sente por você o mesmo que você sente por ele, qualquer sorriso, fala mansa, ligação, mensagem, ou até um apelido novo, deixa o apaixonado com olhos brilhando! E outra que se esse alguém não expressa bem o que sente, é horrível, porque você nunca sabe se pode mostrar o que realmente sente, com medo do que essa pessoa pode pensar e com medo de que essa pessoa possa se assustar achando que você está indo rápido demais. Não entendo qual a dificuldade de alguém em mostrar o que quer (não entendo MESMO ¬¬), pior quando você deixa as coisas NA CARA da pessoa, e ainda sim ela arruma um jeito de fugir do assunto, e você não sabe se é porque esse indivíduo quer deixar que as coisas rolem menos depressa, não sabe se você fez algo de errado, ou até mesmo se essa pessoa não quer NADA sério com você mesmo. E fica você de um lado com essa angústia, mas que por medo de falar o que esta sentindo, ou medo de dividir sua opinião sobre o acontecido, você prefere se prender a pequenas atitudes que o companheiro toma e que muitas vezes nem são nada demais, mas como já há um certo complexo formado, AI FUUU, você fica toda confusa, pensando o que não deveria pensar.

            VAMOS TENTAR SER MAIS TRANSPARENTES. Relacionamentos acabam hoje em dia, porque as pessoas tem medo de mostrar que gostam de alguém, porque tem medo de receber um não. E VAMOS PARAR DE ILUDIR AS PESSOAS, se você gosta DEMONSTRE e ame mesmo, mas se não gosta NÃO USE AS PESSOAS COMO PORTO SEGURO onde você pode se apoiar sempre quando não há uma outra opção, pessoas tem sentimentos, pessoas SÃO PESSOAS, trate-as com respeito. Quando tem algo, você não dá valor. Então cuide, porque talvez você poderá não ter isso novamente. E antes de qualquer coisa TENHA CARÁTER, não perca sua credibilidade brincando com as pessoas, porque um dia o brinquedo pode ser você! #xoxo

DoYouLike?

(8) DESERTO – DoYouLike? (8)

Onde foi parar a noite que eu guardei, só pra mim e você. Às vezes eu me perco tanto em problemas que esqueço de pensar em mim. Não encontro mais sorriso ao abrir a porta, e meus ombros carregam pelos cantos frustrações sobre coisas que eu nem sei se vivi.

A vida nos envolve tanto, que o tempo passa sem fazer ruído. Mas nossos olhos diante do espelho, não mentem.

Às vezes tento disfarçar a solidão mas fica difícil esconder, quando no silêncio do travesseiro o pranto surgir baixinho (Às vezes eu me perco tanto…).

A vida nos envolve tanto, que o tempo passa sem fazer ruído. Mas nossos olhos diante do espelho, não mentem.

 

Ser ou não ser.

(?)

Às vezes e me perco em mim mesma, por não saber ao certo quem realmente sou. Queria poder me distanciar de tudo e de todos, pelo menos por alguns instantes, a fim de encontrar algo que pudesse de fato me mostrar a minha essência. Diversas vezes sorrio, mas no fundo queria chorar, porém quem nunca passou por uma época dessas não é mesmo? E comigo não poderia ser diferente, por mais que eu quisesse que fosse.

Acho que é difícil admitir aos outros que você também pode ser fraca e de certo modo, a meu ver, quando você se expõe às pessoas a fraqueza que até poderia não existir torna-se real. É difícil ser você mesma, quando há dezenas de pessoas lhe ditando o que e como fazer as coisas, e quando você tenta fazer do seu jeito, essas pessoas ao redor lhe julgam até o fim. Não adianta fazer o que quiser, mesmo que se diga que não importa, pois pode ser que não se perceba, mas sempre se olha em volta ou se pensa nas conseqüências mesmo que seja depois de ter feito o ‘algo’, constantemente estamos imaginando qual a visão das pessoas sobre nós, e o que poderíamos fazer para sermos melhor vistos.

Difícil alguém lembrar dos seus feitos que deveriam ser memoráveis, agora tenta fazer alguma besteira, tenta dar um escorregãozinho sequer, ou até mesmo fazer algo que nem seja absurdo mas que fuja ao comum? Você será apedrejado, SEM PIEDADE.

Por essas e outras é tão difícil ser você mesmo. Quem sabe um dia, talvez, eu consiga deixar essa máscara de lado e não me importe, portanto em mostrar minha verdadeira face, minhas próprias opiniões e não ligar para críticas, mas saber canalizá-las para a construção do meu ser. (?)